quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

21 Gramas

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Vinda com a ascendência escorpiana
Irradiante e dotada de uma libido, pelada e viva...
Na chegada do imenso clarão à perda...
Tendo liberdade a todo custo, quase insana.

Entre as portas fechadas: um lívido, entre outras várias feridas “a mente não ativa”.
Ele: via a moça vendada segurando a sua balança
Única e imortal no pesar na ponta da sua lança
Mas, na linha do tempo: várias almas, um coração...

Gemendo e sussurrando: trêmulo a sentença da vida na emoção
Raras vinte e uma gramas...
A minha alma se vai e 21g não justificam a minha existência.
Mil pássaros, vários destinos, um sol: doze signos e tudo reclamas...
A vida esta além desta face e tudo tem a sua sentença.

Olho para trás e vejo:
“o que não consigo enxergar...”
Não era apenas um mero desejo
Eu pretendia lhe salvar...

Já se passaram vinte e um dias...
E, ainda não consigo acordar...
Vejo que perdi vinte e uma gramas, [morria...]
Mas, o que isso ia mudar?

Você que prende: sonhos, vontade, desejos...
Abaixa a cabeça e se rende: medronho, na irrealidade dos seus ansejos.
Se você precisasse de um outro coração?
Se perdesse quem mais ama num acidente?
Se visse a vida em suas mãos?
Se você fosse causador do acidente?

Muitos aspectos únicos tornam a vida fácil ou difícil...
Um beijo molhado; e as sensações deixando o corpo excitado...
Uma perna quebrada, vós deixa impossibilitada...
Um tiro; o projetil que doí, arde e nada firo...

Hoje, vejo e percebo que posso mais...
Quanto pesa um sonho perdido? Uma lagrima que caí?
Quanto pesa um amor não correspondido? Uma alma que se vaí...


21 Gramas
By PauloLEONARDO/09.fev.2012




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